segunda-feira, abril 18, 2005

A Carne

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A tua carne tem um cheiro que eu respiro com prazer
Vestida com a tua pele, apetece-me tocar-lhe.

A carne,
A carne.

Começar de novo e sentir as suas irregularidades como se fossem perfeição
Sentir a pressão da minha carne contra a tua e adormecer serenamente.

Na carne,
Na carne.

Ter a noção que conheço todos os teus contornos
E ser surpreendido todos os dias pelos meus dedos.

A carne.
A carne.

A carne rasga-me de vontade em beijar-te com os meus lábios esfomeados

De carne,
De carne!


..........

Nota: Foto tirada por Carlos.

2 Comments:

Blogger vivencias said...

Sobrinho mais uma vez está fantástico, o poema e tudo o que está implicito a essa forma unica de ver e expressar aquilo que sentes pelo Carlos.
Um beijo muito grande.

12:22 da manhã  
Blogger Nessum Dorma said...

Lindo PJ, expressas muito bem aquilo que sentes.

Penso que quando nos sentimos apaixonados a nossa veia artistica também mais apurada. E, claro, que com uma fonte de inspiração como é o Carlos, essa inspiração brota por todos os lados.

Mais uma vez, vcs são lindossssss!!!!

Beijos

5:41 da tarde  

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