segunda-feira, janeiro 31, 2005

Descoberta

Passou o Verão, e surgiu uma dúvida existêncial, a vontade que tinha há algum tempo de experimentar não tinha retorno, restava-me tentar conseguir o máximo de informação possível sobre o tema.

Assim fiz, estive em buscas na net durante cerca de 3 meses, li muito, e em
Janeiro finalmente chegou o meu PC pessoal. Fui pela primeira vez a um chat, nunca tinha ido
na vida, não fazia ideia do que se fazia por lá, entrei no terravista e perguntei como se
fazia para falar em janela privada, foi uma desilusão todo aquele mundo no primeiro dia, era um Sábado de noite e toda a gente que lá estava era para engate puro, diziam que queriam dar
uma, eu pensei isto vai ser complicado, muito complicado, e lá comecei a epopeia do chat,
percebi rapidamente como tudo funcionava e começei a falar com muita gente, partilhei as
minhas dúvidas e logo no primeiro dia fiz um grande amigo, hoje é como um irmão, alguém
de uma integridade única, que nenhum dos outros amigos conhece, por opção do mesmo, ele é
casado, está em processo de divórcio, processo irreversível (na minha opinião)... pus-me a falar
do mano e perco-me no raciocinio...

Fui esclarecendo as minhas dúvidas e percebendo que não era o único com dúvidas, havia por
lá muita gente mal esclarecida. Passado um mês de visitas diárias ao chat conversei com uma
pessoa, começou o conhecimento mútuo...

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Último.



Por vezes, quando estou deitado, completamente à noite e completamente às escuras, abro os olhos e não o sinto, tento ouvir e não oiço, tento cheirar e não cheiro, tento sentir e apenas sinto uma distante e abafada sensação junto aos longínquos pés. Não sinto nada, mas sinto-me bem, sinto-me uma anulidade insensível e imutável, sinto-me flutuar no meio do Universo adormecido, talvez nem isso sinta.

Sinto-me parte de tudo e parte de nada. Sinto-me como se apenas houvesse razão para Nada. Sinto-me como se eu e a minha vida tivéssemos sido um suspiro e agora voltássemos a ser aquilo que sempre fomos: nada.

Não sinto, não oiço, não cheiro, nada. Sou a totalidade do nada que me permite alcançar uma calma semi-sentida provocada pela falta de sensação e pela falta de estímulo.

Sinto nada.

Começo, então, a não sentir sequer a não-sensação que me enche e balança numa dança cheia de avanços e recuos, para a frente e para trás, numa vontade de sentir extrema, mas impossível, pois o ritual atordoa-me cada vez mais neste não-sentir de pleno prazer.

E a seguir adormeço, para sempre.

Para sempre...

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Tudo começou...

Depois de um longo periodo assexuado no Verão de 2002 conheci uma rapariga bem interessante, ela sabia que eu estava sem ninguém.

Conhecemo-nos numa festa de aniversário de uma amiga comum, ela bebeu bastante e eu também, deitou umas larachas que eu levei na brincadeira, confesso que fiquei curioso, tal como o meu grupo de amigos e amigas também ficou.
Passadas umas semanas recebo uma chamada de uma amiga a dizer que iam passar uma semana de férias para a casa de amigos comuns, bem perto da minha casa. Encontrámo-nos na praia, tivemos horas na conversa os dois, acabámos por sair mais cedo que os outros para petiscar e quando toda a gente chegou estavamos em amena cavaqueira, soube então que vinha um amigo deles que tinha 22 anos ter connosco naquela noite e ficava durante essa semana.

Depois de um banho refrescante, vesti uma roupa muito casual e dirigi-me ao restaurante onde todos iamos jantar, fui apresentado ao novo elemento e jantei junto à amiga e a ele, seguimos para um bar de praia, e foi a agitação total, eu e ele tinhamos grande cumplicidade, ela não queria perder nenhum dos dois, tinhamos cerca de 10 pessoas connosco, e viram-me a beijá-la, depois ele a beijá-la a ela, depois os 3 a dançar agarrados, foi a confusão total.

No dia seguinte todos os amigos comentaram, eu pensei que iríamos ficar por ali, mas não, nenhum do três conseguiu, nem quis parar e foi assim durante uma semana.

O desejo sugiu....

A Unicidade Do Meu Ser



Eu amo-te porque eu amo penetrar na mente das pessoas, porque eu amo encontrar a beleza nas suas emoções, porque eu amo aprender algo com elas, porque eu sinto que todos nós, como indivíduos, temos algo a acrescentar, porque eu amo toda esta diversidade, porque eu amo ser uma pessoa única que sente emoções únicas que jamais poderão ser sinónimo de plural, porque elas são, na realidade, unicamente minhas, porque eu sou único, porque sou eu que te amo e ao amar-te, consigo sentir e abraçar plenamente a unicidade do meu ser.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Eu quero!!!

Eu quero o tudo querendo o nada
Eu quero o meu inicio querendo o meu fim
Eu quero o céu e procuro o chão
Eu quero as pessoas e olho-me ao espelho
Eu quero e quero e quero e o que
Eu realmente quero é dar.

Desafio...

É assim que aceito o desafio mútuo de explorar e partilhar histórias e sentimentos e emoções, não que eu tenha algo a acrescentar, mas sim porque as vivências de cada um podem ser as nossas, e a vida de cada um pode ser um replexo de nós mesmos, basta olhar o espelho de mente aberta...

Até breve...

Primeiro

E tudo começou...
Este blog vai servir para contar histórias, todas elas vividas por mim desde á dois anos para cá, umas com mais piadas outras nem por isso. Todas elas são espelho de vivências minhas, de aventuras e desventuras. Sorri grande parte do tempo, chorei algumas vezes.
Tudo começou em Janeiro de 2003, deixei de usar o portátil do trabalho em casa e adquiri um
PC para navegar um pouco na net.
Aguardem, pois vamos ter muitas emoções publicadas por aqui....