Festa da Mensagem

No período de Inverno fui uma visita frequente nas festas da mensagem do 106 e Max.
Se me perguntarem se acho alguma piada às mesmas não acho, as pessoas são sempre as mesmas, o ritual não muda, as mensagem têm o mesmo conteúdo.
Nunca fui de enviar mensagens, se quero conhecer alguém falo com a pessoa de uma forma descontraida e trocamos contactos.
Numa das festas do 106 estava com minha irmã (companheiro de borgas sempre) e aquilo estava com um ambiente particularmente estranho, juntavam-se alguns dos homens mais bonitos de Lisboa com a “Casa do Terror” da Feira Popular. Eu como sempre fui fazendo comentários a quem estava e rimos a bom rir o tempo todo, eu dizia mata, o R esfolava.
Fomos bebendo uns copos, sempre em grande diversão.
Passadas umas duas horas reparo que havia um rapaz que estava sozinho e mesmo encostado a nós e que já não conseguia esconder as gargalhadas dos comentários que eu fazia. O rapaz era bem engraçado e tinha um sorriso Colgate, foi meio caminho andado para eu meter conversa.
Ele inicialmente estava envergonhado, não respondia às provocações verbais que eu fazia a falar com o R mas por um acaso do destino o bar ficou muito cheio mesmo e ele que estava num sitio de passagem começou a ter que se desviar com alguma regularidade.
O desvio era sempre para o mesmo sitio,lol, encaixava em mim, eu não me fazia de rogado...
Tive de me mandar uma das minhas piadas, e numa das alturas em que encaixou eu disse “ Eu não pedi nada, mas agradeço e agarrei-o na cintura.” Rimos bastante da história e começamos a falar de uma forma distraida.
No fim da noite o R saiu para casa com boleia de um amigo, eu estive no carro a falar com o D durante algum tempo, trocamos uns beijos e uns amassos . Voltamos a encontrarmo-nos várias vezes, era um bom encaixe (eu não me acredito que escrev isto,lol).
Encontrei-o á dias num centro comercial e tivemos a falar, aliás depois da história ficamos amigos, como acontece com a maioria das pessoas com quem tenho histórias....
Beijos para todos